quinta-feira, 24 de março de 2011

Poema Outras estadas

Outras estadas


Espera-se de uma miragem,ardor.
Toda cor recitada no ato que abrace
Melhor a lembrança.
As histórias dos feitos interagem
Querendo outras estadas.
Fatos apenas demarcam
Silêncio.O prazer mais atento
Encontra-se no não vivido.
Uma estrada onde se confia
uma senha para as possibilidades.
O saber de sonhar empenha
na centelha ora céu,ora cria
 mais devaneio no concreto.
Aquele sentir dos espelhos..
Com freios ,mas sem gramática
É o objeto de argüir do papel
as virtudes clássicas captadas.
Reinventar-se é estar perto
Dos aspectos reais
sem os quais a asa não voa.
A visão do incompleto gravita
Nas causas mais fúteis.
A perfeição agrada,não ecoa
a íntima fúria necessária.
Imprimindo regras e prazos
Aos sonhos,as entregas
Dos sentidos terão o valor
Comprado por censuras sem data
Ou diárias camufladas no esforço.
O esboço medíocre das verdades
 Aptas a entender.Os limites
São marchas trôpegas em vias
cada vez mais arbitrárias.

RIO,06 DE MARÇO DE 2011.
 

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