domingo, 15 de abril de 2012

Poema : É dela


É dela

 Espio o suspiro dela porque sozinho o ar é livre,
demarca e não inibe. É dela o estilo sutil que congela
e embaça a minha estrada . Talvez a janela considere
mais a vidraça do que a espera íntima,não sei...
Espero dela tanto uma primavera quanto uma queda
sincera. Por invalidez afetiva entende-se como medo
covarde, do rei mendigando mês a mês um novo
palácio , quando o fato mais é obvio é construir
com ela uma história outra vez...

RIO, 15 DE ABRIL DE 2012.