quarta-feira, 23 de março de 2011

Dicas para um cadeirante se dar bem em um cruzeiro marítimo!

    Eu sei o que você está pensando.A cadeira de rodas pode ter muitas utilidades.Tais como:portar copos ,bandejas enquanto outras pessoas se divertem em um cruzeiro.A cadeira de rodas poderia auxiliar num jogo de cartas,pois a mesma bandeja,se for colocada em cima da cadeira como garagem de drinques,transportaria cartas .Numa boa.
    A minha intenção não é essa.Nem busco aqui propagandear esse ou aquele cruzeiro,embora haja grande variedade de copos,tamanhos e corpos nesse segmento,atualmente.Vou relatar aqui os procedimentos para um cadeirante aproveitar a brisa marítima com tanta partilha de gente disposta a se divertir .
    Existem sim cabines adaptadas para cadeirantes para esse tipo de viagem.Eu fiquei admirado com a estrutura do banheiro,que segue um padrão internacional,com alto grau de segurança.
    Mas vamos ao que interessa.Se você é um jovem cadeirante,as pessoas tendem a olhar para você com pena.Num cruzeiro ,isso se multiplica.Meu conselho é;use isso a seu favor.O olhar lançado pode ser respondido de diversas formas.
   Num cruzeiro o melhor lugar para um cadeirante paquerar é perto dos elevadores.Sempre haverá uma alma abnegada disposta a lhe ajudar .Caberá a você selecionar ,mas é bom manter o espírito gentil e espirituoso.Se o papinho colar,você pede a dama para ajudar você a achar a cabine.Vale lembrar que as numerações dos navios são esquisitas e o cadeirante também se confunde.Com as cabines e as muchachas.
  Estabeleça um vínculo com esta pessoa,marque um encontro e procure saber a cabine dela.Em caso de naufrágio,repita a tática do elevador ,mas em outro andar e em um horário diferente.Matador de aluguel não pega bem em lugar nenhum e persista marujo,a sua princesa vai aparecer.

  A maior limitação talvez provenha do próprio cadeirante,eu me trancafiei nos dois primeiros dias de viagem.Tudo na imensidão daquele cruzeiro me remetia à vida e eu me excluìa desse ''processo'' por não conseguir acompanhar aquele  frenesi.Demorou até eu me dar conta de que não estava  a bordo do TITANIC.Aos poucos comecei a observar,a interagir com as pessoas.Só demorou até eu ter descoberto a tática do elevador,mas cada um se entretém como lhe convém à alma.

Fica aqui a dica.

Um abraço a todos,

André Nóbrega.

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