segunda-feira, 30 de maio de 2011

Crônica- Ao Nick Vujicic presente em todos nós

    Durante a minha primeira sessão de terapia especial em grupo, realizada pela Rede Sarah de reabilitação , a instantãnea injeção de ânimo veio com o exemplo do australiano Nick Vujicic.Os vídeos à disposição no You Tube corroboram isso.Vale muito a pena conferir
   O australiano Nick Vujicic nasceu no dia 04 de dezembro, no ano de 1982 em Melbourne(Austrália) sem as extremidades do corpo. Como pode alguém existir, habitar e planejar a vida sem os braços e pernas??Isso pressupunha um atrevimento.A comoção familiar era prevista , ela foi contraposta pela constatação de que Nick, apesar das deficiências físicas encontradas, era um bebê saudável.Um elo fixado pelo amor absoluto foi criado entre os membros da família.   Os cuidados da família, porém ,não impediram totalmente os embates do menino em sua vida escolar. Nick Vujicic não possuia a aptidão física necessária para acompanhar  as atividades de todas as crianças da escola. O incorformismo, a rejeição inevitável ,o codimentaram a uma carga elevada de sofrimento.O apreço da família, além da inacraditável vontade de reação fizeram insurgir nele uma atitude fenomenal.O processo doloroso dessa fortaleza australiana é verificado no vigoroso consultor empresarial com o qual nos deparamos hoje. Para abrir uma reunião delicada como a que o grupo de terapia intensiva iria encarar, foi  um início animador.
   Naquele grupo havia, além de mim, dois cadeirantes recém lesionados e uma outra pessoa com uma doença congênita, que veio a se tornar uma valiosa amiga minha. Ninguém se conhecia anteriormente, a conexão do grupo começou a ser alimentada pelo exemplo transmitido. Incentivados pelas habilidosas colocações de uma psicóloga e uma assistente social especializadas no tratamento de situações traumáticas, o grupo foi timidamente partilhando visões, para em seguida, promovermos um compartilhamento das vivências passadas. Havia muito a ser dividido e após quatro reuniões, todos os envolvidos ficaram transformados , frutificados pela oportunidade oferecida.
  O exemplo do Nick Vujicic foi o marco inicial para o sucesso da terapia em grupo. Contudo, pelas condições do seu delicado quadro médico e sua extraordinária força de transformação, constitui uma exceção clara. Ninguém precisa começar tocar violão com a obrigação de se tornar um Baden Powell, ou de começar a jogar futebol querendo ser o novo Messi. Os limites são grandes amigos nossos, a convivência com eles nos disciplina , nos condiciona a melhorar.Mesmo assim,é uma relação de amizade, onde o cuidado e o o respeito precisam estar bem determinados.A superação , a gana e vontade de viver são características comuns a todos nós. Mas o autraliano Nick Vujicic condicionou tudo isso a uma prática existencial magnífica.

Um abraço a todos.

2 comentários:

  1. Legal, Andre. Já conhecia a história de Nick, e agora conheço um pouquinho da sua (li um outro texto seu). Voltarei para ler outros.
    Abraços fraternos.
    Mario

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  2. Valeu ,Mario.

    Obrigado pelo retorno e pela visita.

    Um abração.

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