domingo, 8 de maio de 2011

Poema- Fagulha constante

Fagulha constante







Estenda ao seu filho a comenda

Mais digna. Ateai-se aos seus princípios

Quando a vida implica em tombos

Uma reprimenda da cria.

Agora, tece nos atos do mundo

O suspiro dos passos tímidos dele.

Rememora o mundo imberbe

Da pele desatenta , sem guia

A prosseguir o que o seu apelo

Persegue, na valia dos tempos.

Unidos os sacrifícios tão sinceros

na companhia dos teus anseios.

O precipício da vida assim como

o procedimento materno, tangidos

 sob o ato atento , renovável dia a dia.

 O cuidado extremo sem os quais

 os artigos da vida seriam fagulha

 constante de erro.Mãe ...

ser de amor ás vezes insensato

Eu percebo. Caminhar na obscura

Selva dos espaços sem você

É uma comunhão improvável.



RIO, 07 DE MAIO DE 2011.

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