quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Poema- O tempo não considera boas intenções

O tempo não considera boas intenções

Não chame de azar o impulso sincero a rondar
O teu momento.Se é justo ou não,o motivo da tristeza
a quem acolheu o instante da perda como o aleitamento
nas redondezas do teu flagelo.Será eterno o teu reclame
se aceitares o sofrimento com culpa e se acanhares ao evitar
risos açoitando pena em você.Lembre-se que se pregares
a culpa feito um martelo diário,o crediário rancoroso aumenta.
Bote nessa dispensa uma taxa mínima. Uma brisa de riscos
ao alcance do gozo. Senão, o passo intima ao corpo a brasa
de uma censura . A tua felicidade assina com o acaso
implorando migalhas de prazer.Das tralhas traga a sina
inevitável ,pois ela será sempre minha e tua...
As idades passam , o tempo não compactua atrasos
sucessivos.Assim , os esforços empenhado nas ações
serão segundos seguidos pela cobrança contínua.
Isso ,definha o alimento rico, o tesouro nascido do gérmen
cujo fio valente nos mantém.Dê sustento ao estouro do ouro
alimentado pelas lágrimas. Quando tudo apela gelo, o vento
espera espalhar sonho adormecido. São preocupantes as idas
E vindas , a alegria se deformar em desespero .Dessa guerra
você anuncia haver partido a esperança ,engessará o zelo próprio.
O tempo não considera boas intenções. Então lhe direi o óbvio;
Respeito o teu sofrimento. A razão para reclamar é infinita
tudo complica quando o principal é transformar-se por dentro.


RIO, 24 DE AGOSTO DE 2011.

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