quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Poema- Fôlego para atravessar tsunamis

Fôlego para atravessar tsunamis

Sabes do nosso ponto de partida?
Você funciona sendo trilha
o ardor delira a tendo como sócio...
Sabes estar acolhida pelo sonho
Da mais pulsante via?Daí ,qualquer
Vento requer uma paz , um flagrante
Capaz de esconder o que me inspira
à prazo o teu peso. Somos sombras.
Seremos mais quando os poemas
Celebrarão contágio e dos terrenos
Improváveis os termos da coragem
Serão guia. Fria é a contagem dos
tempos.O templo de oração que
anestesia miragens.Diante da poesia
somos todos capazes.Sem reclames
verdades totais ou pazes com a fossa.
Mas , moça ,a saudade faz traçar desertos
E desenhos. O rabisco pelo qual se defina
Força aguarda pelos seus traços. Assim
Uma página se verte em lágrima,adverte
Uma máxima que é infame...
Quando a distância convoca pressa o calor
Engessa a vida. Dá fome não vê-la, uma
Besteira de náufrago o meu encanto.Mas quer
Saber?Tenho a bóia sincera da ousadia aqui.
Sem prever,estou pronto para alegrias fraternas
A disposição que dome as suas calmarias
E atravesse os seus tsunamis.

RIO, 14 DE SETEMBRO DE 2011.

2 comentários:

  1. Realmente ... fria é a contagem dos tempos ... longa é a arte ... breve é a vida ... como dizia nosso querido Tom Jobim ... Linda poesia ... Abs fraternais, Guilherme Vergueiro.

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  2. Maestro,

    sou muito grato ao que a arte me fornece como alimento e me permite percorrer a vida.

    Um abraço,

    André Nóbrega.

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