A sensações vividas nas montanhas russas nos parques de diversão, eu presencio em maior grau quando preciso passar por uma calçada com pedras portuguesas. A diferença se concentra na emoção desnecessária da qual qualquer cadeirante passa ao conduzir a sua cadeira de rodas pelo Rio de Janeiro quando avista a combinação alvinegra como sendo o seu obstáculo.É um frio na barriga que não buscamos e poderia muito bem ser evitado.
Para atravessar uma calçada com pedras portuguesas é necessário se levar em conta o estado de conservação desse tipo frequente de pavimento encontrado na Cidade Maravilhosa. A conservação é precária, e o fato de haver árvores centenárias em muitos trechos das calçadas em que transito é outro agravante. A raiz das àrvores seculares intefere na gradação das calçadas , tornando-as sujeitas aos declives e ao efeito de montanha russa por mim citado.
É chover no molhado falar sobre a vocação turística do Rio, quando o desreipeito aos cadeirantes , andantes e postulantes a fixarem residência por aqui é uma prática cotidiana. Dá notícia falar sobre a linha 4 do metrô e o caixa dois do Maracanã. São fatos de suma importância, poderia ser colocada na pauta a falta de obras de infraestrutura visando os jogos Paraolímpicos de 2016.
Pedras portuguesas ,árvores centenárias sem ter nada como valor prático, má vontade dos políticos...Enfrentar as montanhas russas para a locomoção é uma condição do cadeirante, viver sob o efeito de uma roleta russa, não.
Um abraço PARATODOS!
André Nóbrega.
Esse texto me lembra que em 2006 chegaram a aprovar lei pra substituir essas pedras portuguesas em praças e calçadas, mas foi vetada pelo então prefeito César Maia, se liga na justificativa: "Se se trata delas incomodarem as pessoas de terceira idade a solução não está em proibí-las, mas de pensar em alguns corredores com uma faixa diferente e/ou introduzir placas de pedras portuguesas como se faz em Lisboa."
ResponderExcluirEssa é a mentalidade dos governantes do Balneário Decadente.
Abraço.
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ResponderExcluirGuilhermé, meu amigo.
ResponderExcluirA resistência carioca necessita de uma disposição espartana.
Um abração,
André.
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