Porta dourada
A sua mão me foge porque prediz luto.
Súbito o consolo emerge do adeus
Nos lampejos ilógicos que eu odeio admitir
O óbvio escolheu o desabafo mudo
Do mais temeroso mártir.
Ter-lhe célebre,teria certa uma porta dourada
De cela trancada decerto era de se presumir
Com respaldos confessos a pressa aterrar
O sonho vingado por uma memória insaciada.
RIO,18 DE NOVEMBRO DE 2010.
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