Norma direta
Lado a lado o teu espaço na casa.
Passas sóbria a força dada ao
Contato, polindo escadas,sonhos
E seres com cera interagindo
Uma órbita falsa.
Não é o meu óbito,mas habita
As possíveis valsas , a espera
Para a próxima não avança.
Minha cara, junte os motivos
Solúveis ao nível do adeus.
A dor não compara abraços
Ou destemperos. O nosso
Pedaço sem trilho dá ao tempo
O medo de um escudo insosso.
Ateando a cada sentido um
Regimento seu. Teimoso
Obscuro eu extravaso o esboço
Das páginas e o alimento inserido
Como uma praga em camafeu.
Atraso diário, no formulário que alarga
O pedido extra-raso , diluindo peso
do salário da culpa.Os lamentos
a prazo, a esmola acolhe o apelo
medido á mútua cisão.Os atrasos
do encontro não abolem
a nossa predestinação.Asseio
as tuas formas intraduzíveis
sejam quais forem as pessoas
aproa o vício dessa norma direta.
A forma repleta e escrita para lhe amar.
RIO,10 DE MAIO DE 2011.
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